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Posts Tagged ‘Patrícia Kogut’

Nota zero para novela ‘Balacobaco’ segundo Patrícia Kogut

FOTO – DIVULGAÇÃO – RECORD

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Para “Balacobaco”, que é tão ruim, mas tão ruim, que atores excelentes como André Mattos aparecem em cenas ridículas, como aquela em que ele se ajoelhou aos pés de Simone Spoladore.

Nota publicada no site da colunista Patrícia Kogut.

Remake de ‘Gabriela’ é correto, mas não emociona, diz colunista

Juliana Paes (Foto: Gabriela/TV Globo)

 

TV GLOBO – DIVULGAÇÃO

Lançada numa das faixas mais cobiçadas por quem faz novela na Globo, “Gabriela” — de Walcyr Carrasco dirigida por Mauro Mendonça Filho — não se transformou no sucesso esperado.

Sua repercussão é limitada e a audiência, menor do que a de “O Astro”, que ocupou o horário no ano passado. A produção tem alguns ótimos atores — não se pode deixar de citar Antônio Fagundes, José Wilker, Ary Fontoura, Nélson Xavier, Chico Diaz, e há ainda muitos outros — e cenografia e figurino grandiosos. Está mais ou menos tudo lá: os coronéis, a sensualidade da personagem-título, a moral da época no interior da Bahia, as fofoqueiras reverberando essa moral, e, em contraposição, o espírito libertário de Malvina (Vanessa Giácomo). Essa versão de “Gabriela”, no entanto, é apenas correta. Se fosse uma trama original, seria pouco. Em se tratando de um remake, trata-se de um desperdício.

A ausência de ousadia está no todo e nos detalhes. A escalação de Juliana Paes para o papel principal é um sintoma. A atriz é aplicada e sua Gabriela não soa falsa. Mas também não emociona, o que poderia ter ocorrido com a aposta numa desconhecida.

Há ainda quem tenha se inspirado na novela de 1975, de Walter Jorge Durst. É o caso de Marcelo Serrado, uma espécie de versão atualizada de Fúlvio Stefanini, o Tonico Bastos de então. A fotografia é bonita, mas, no geral, tão convencional que, na última semana, uma sequência de colheita de cacau parecia uma propaganda institucional do governo da Bahia.

Chegaram ao cúmulo de repetir a cena de Gabriela subindo no telhado para recuperar uma pipa tal e qual na produção anterior. Mesmo se fiel à obra de Jorge Amado, a sequência é icônica e faz parte da antologia das telenovelas. Repeti-la fez dela apenas um pastiche do original. É bom lembrar que remakes de novelas que o público tem na memória afetiva são válidos. Mas com um olho no passado — com a intenção de reavivar antigas emoções — e outro no futuro — com o firme empenho de reinaugurar o que ainda rende, enxergado por outros realizadores e de uma nova perspectiva. Sem isso, é melhor o You Tube, o “Vale a pena ver de novo” ou o Viva.

CRÉDITOS : COLUNISTA PATRÍCIA KOGUT

Ingra Liberato é a mais nova contratada da Record

FOTO – DIVULGAÇÃO

Segundo informações publicadas  na coluna de Patrícia Kogut, do jornal ‘O Globo’,  Ingra Liberato assinou contrato com a Record.

Seu úlimo personagem na   TV foi em “A Vida da Gente”, novela de Lícia Manzo no horário das seis na Rede  Globo.  A nova novela da  emissora    escrita por  Gisele Joras  poderá estrear em outubro.

Aguinaldo Silva usa novela para alfinetar a colunista Patrícia Kogut

Aguinaldo Silva – AgNews

Não é de hoje que o autor de Fina Estampa, Aguinaldo Silva, demonstra que não gosta da colunista Patrícia Kogut do jornal ‘O Globo’. Na última sexta-feira, durante o diálogo dos personagens de Adriana Birolli e Rodrigo Hilbert, sobre o barraco de Tereza Cristina no novo restaurante de Renê, o personagem de Rodrigo diz: “O bom de um barraco, é que se o colunista der nota zero, no dia seguinte o restaurante lota”.

Aguinaldo usou a novela para alfinetar a colunista que já deu nota zero algumas vezes para sua obra que tem sido fenômeno de audiência. O ‘quiprocó’ mais recente foi sobre “Os Melhores do Ano” do jornal ‘O Globo’ onde Fina Estampa não ganhou nenhum prêmio e Aguinaldo detona: “Mas se querem saber, eu me sinto feliz por ser ignorado por um júri comandado por uma diletante como a Patrícia Kogut.”

Pronto, Falei!

CRÍTICA: Glamourosa vida da classe C no ‘Pânico na TV’

O “Pânico na TV” anda derrapando feio em direção à grosseria e a falta de graça. Mas, de vez em quando, oferece um filé tão ao ponto que surpreende. Nesses momentos, o espectador sente que o programa pode melhorar e ainda tem fôlego. Entre esses achados, só para citar dois exemplos, estão as “sandálias da humildade” e a “musa da beleza interior”. Agora, Christian Pior comanda o divertidíssimo quadro “A glamourosa vida da classe C”. É trash, mas sem outras pretensões e bem espirituoso. Apesar de o humorista gritar muito além do necessário, o que ele diz é inteligente, carregado de um humor de alta voltagem, com frasismo instantâneo e espontâneo.

No último programa, Christian estava em Rondônia, acompanhando uma corrida de avestruzes. Entrevistou o público, brincando com os nomes de algumas das moças com quem conversou: Ladiana, Ana Rúbia e Suézia. Perguntou aos presentes: “Já ouviu falar em Saint Tropez, Mikonos?”. E ouviu de uma garota: “O quê? Miquones?”. Ao ver um grupo bebendo cerveja previamente despejada dentro da bota usada de um sujeito, disparou: “Você não tem medo dos micróbios?”. E seu interlocutor, intrigado, indagou: “Micóbios? (sic)”. Christian seguiu jocoso: “Aqui tem uma mistura de tudo: comida (a câmera focalizava espetos de um churrasco mixuruca), coisas fashion (imagens de um camelô vendedor de óculos) e o calor é diferente do de Ibiza”. Antes de encerrar, suspirou: “Queria tanto cobrir um campeonato de golfe!”. Embora o quadro tenha sido longuíssimo, fez rir e não exigiu esforço do freguês que quis acompanhá-lo.

Por isso, uma frase dita pelo humorista merece uma reflexão: “Gosto desse quadro porque você não precisa correr atrás do bizarro, o bizarro vem atrás de você”. O “Pânico” muitas vezes cria bizarrices artificiais: leva Panicats a mergulhar em poças de minhocas, ou fabrica situações humilhantes para seus integrantes com a intenção de extrair delas alguma graça. Só que o programa se dá muito melhor quando, com sua boa antena, detecta o humor no ar e projeta uma luz sobre ele. Simples assim.

CRÍTICA RETIRADA DO BLOG DA PATRÍCIA KOGUT